Santo Amaro

Por volta do ano mil, os índios tapuias que habitavam a área foram deslocados para o interior do continente devido à chegada de povos tupis originários da Amazônia. No século XVI, quando os primeiros europeus chegaram à região, ela era habitada pela tribo tupi dos tupinambás.[9]

A cidade teve sua origem em 1557, quando foi construída em terraços ao lado do rio Subaé. Em 1559, Fernão Rodrigues Castelo Branco recebeu a sesmaria que incluía a área atual de Santo Amaro. No ano seguinte, ele a doou a Francisco de Sá, filho do governador-geral Mem de Sá, que construiu o Engenho Real de Sergipe. Francisco faleceu antes de seu pai e sua filha, Felipa de Sá, herdou a propriedade.[10]

Felipa de Sá vendeu a propriedade para os monges beneditinos, que construíram a Capela de Santo Amaro em 1667. Ela também doou o Engenho do Conde ao colégio de Santo Antão de Lisboa, onde os jesuítas construíram a Igreja de Nossa Senhora da Purificação em 1608. Em 1678, o templo ruiu, e em 18 de outubro de 1700, uma missa foi celebrada no local. Em 1706, iniciou-se a construção da atual Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação. O município foi elevado a vila em 5 de janeiro de 1727 e, em 13 de março de 1837, tornou-se cidade, recebendo o título de “Leal e Benemérita”. Em 1847, foi estabelecida uma conexão marítima regular com a capital da província, Salvador, por meio de navios a vapor. Em 1855, uma epidemia de cólera causou a morte de metade da população.

A cidade é rica em patrimÔnios históricos e festejos regionais, como São João, Festa de Resis entre outras comemorações.

Além dos feriados nacionais, o município reconhece outras duas datas anuais como sendo feriado decretado: O dia 15 de janeiro, dia do padroeiro da cidade (Santo Amaro) e 2 de fevereiro, dia da padroeira da cidade (Nossa Senhora da Purificação)

Uma curiosidade sobre Santo Amaro é que a cidade foi o berço de alguns importantes artistas baianos, como o escritor João Ubaldo Ribeiro e os músicos Caetano Veloso e Maria Bethânia. Além disso, a cidade é conhecida por suas festas populares, como a Festa de Nossa Senhora da Purificação e a Festa de SAnto Amaro, padrieiro da cidade.